terça-feira, 2 de outubro de 2012

Coimbra, lado B.


Este fim de semana revivi o caminho de aveiro até coimbra, passando pela mesma estrada nacional que fiz vezes sem conta com o meu companheiro vilão. As memórias começaram a desfilar sem pedir permissão.


Durante muito tempo, só existia o lado A, ou seja, tudo o que circundava a universidade e a Praça da República. Depois, o tempo passou, levou-me a outras cidades e trouxe-me de volta para conhecer o lado B. 

Foi assim que aprendi a atravessar a linha de comboio que antigamente seguia até à Lousã, e a sentar-me nas cadeiras do Esquininha. Este café memorável, ficava, ora pois, numa esquina algures no Bairro Norton de Matos. Aí eram residentes habituais as senhoras das micro lareiras, cigarros que fumavam compulsivamente, dentro do café, numa tentativa de se aquecerem (diziam elas). Era também o local onde eu e o João, encontrávamos o Tó e o Daniel. Por vezes todos, outras vezes, só alguns. Comíamos tremoços, bebíamos finos ou favaítos, e ríamos. Sim, lembro-me de me rir muito e do riso deles que eram completamente contagiantes. Não me recordo das conversas, mas lembro-me dos vídeos que foram feitos lá. Parvoíces, mas daquelas parvoíces boas!

No lado B, morava também a Linda com a sua super gatinha Kitty. Sempre que conto a anedota do coelhinho lembro-me dela e das gargalhadas pela noite dentro. O apartamento nas águas furtadas, com as janelas perto do telhado onde se podiam imaginar mil gatos a passear para cortejar a Kitty. 
No fundo, acho que o lado de lá, marca uma passagem por coimbra adulta, mas ainda a tentar perceber em que direcção seguir.

Fiz estes biscoitos a pensar em Coimbra e, nem de propósito, a primeira pessoa a recebê-los é uma menina de cabelos encaracolados que também vive na cidade e gosta muito de gatos!

cf.,

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