Depois de dias infindáveis a queixar-me da chuva, de viver na cidade do país onde mais pinga, de parecer inverno... veio o SOL! A Haruki rebola-se na varanda, enquanto a Bruzzi deitada na sua cama a observa, como se dissesse que era ela que devia estar a fazer isso. Não sei como é que elas suportam o calor! Eu refugio-me dentro de casa e quando saio, pego na bicicleta para ir, velozmente, a todo o lado. Claro que, enquanto pedalo, tenho que pensar na água fresca que vou beber ou nos sítios climatizados onde vou estar. É horrível dizer isto, eu sei.
Bolachas de ananás e côco |
Nesta cidade, o verão chega juntamente com os incêndios. O ar fica saturado de nuvens negras e de um cheiro a queimado. E, em segundos, volto a desejar que seja outono. Mas, depois olho para as minhas gatas, observo o sorriso das pessoas na rua com os óculos de sol, ouço os míudos do prédio em frente a jogar futebol, vejo os piqueniques no parque e, devagar, vem aquele cheiro a praia, o som das ondas e a vontade de longos banhos no mar!
A Bruzzi tem precisado de muita atenção e, por isso, só hoje me dediquei a criar mais uma bolacha nova. Hoje, pensei em mim, no que me apetecia petiscar mais ao final da noite, na varanda, com um favaios bem fresquinho, na companhia das míudas e do flz. E, dessa ideia, surgiram estas bolachinhas de ananás e côco. Tão boas!
Vamos à praia?
cf
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